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Quase 30% dos paranaenses fizeram apostas online em 2025: ‘Tive que vender a casa para pagar dívida do jogo’
Quase 30% dos paranaenses fizeram apostas online em 2025: ‘Tive que vender a casa para pagar dívida do jogo’ (Foto: Reprodução)

28% dos paranaenses fizeram apostas no primeiro semestre Quase 30% dos paranaenses fizeram apostas online no primeiro semestre de 2025, segundo levantamento do Instituto de Protesto de Títulos do Paraná. Em alguns casos, como o de um homem ouvido pela RPC, afiliada da TV Globo, o vício levou à venda da própria casa para pagar as dívidas feitas pelos jogos. O levantamento mostra que 40% deles fizeram dívidas no mesmo período. "Uma época em ganhei R$ 1.200 e cresceram os olhos, não só meu, mas dos meus amigos também. Eu achava que ali tinha uma forma fácil de ganhar dinheiro. Depois comecei a pesar a mão, investir valores mais altos e a perder dinheiro [...] até chegar ao ponto de eu emprestar dinheiro de agiota”, diz um homem que prefere não se identificar. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 PR no WhatsApp Morador do Paraná, ele é casado, tem três filhos e trabalha há mais de 20 anos no mesmo emprego. Mesmo com uma vida estável, perdeu o controle. “Deixava faltar coisa em casa para focar no jogo. Um dia eu tive coragem de contar para minha esposa. Ela ficou do meu lado, mas disse que eu precisava procurar ajuda. A gente teve que vender a nossa casa para pagar a dívida”, afirma. Segundo o levantamento, 32% dos apostadores usaram dinheiro que estava reservado para outras contas. Seis em cada dez paranaenses precisaram cortar gastos no período — principalmente com alimentação fora de casa e pedidos de entrega. Leia também: Guarapuava: Picape parte ao meio em acidente, jovens são lançados para fora e morrem Veja outros prêmios: Morador de Colombo ganha R$ 1 milhão em sorteio do Nota Paraná Investigação: Mulher é presa por suspeita de facilitar fraude milionária contra empresa de SP Jogo pode virar vício Especialista alerta para riscos psicológicos de jogos de apostas online Reprodução/EPTV O comportamento pode evoluir para um vício quando a pessoa perde o controle, mesmo percebendo as consequências negativas. O tratamento é oferecido gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), por meio das Unidades Básicas de Saúde (UBS). “Na unidade você será avaliado para entender o grau de sofrimento e, a partir disso, é encaminhado. Mas, em geral, as pessoas só procuram ajuda quando o problema já está grande. Aí o encaminhamento é para um psiquiatra, psicólogo ou para o Centros de Atenção Psicossocial (Caps), porque exige uma intervenção mais complexa”, explica Luciana Sydor, coordenadora de saúde mental da Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Segundo Sydor, uma das maiores barreiras para o tratamento é a dificuldade em reconhecer o problema. Muitas vezes, a própria família nem desconfia do vício. Atualmente, o homem que perdeu a casa participa dos encontros do grupo terapêutico “Jogadores Anônimos”, onde compartilha experiências com outras pessoas que também tentam abandonar o jogo. “Tem gente de várias idades, classes sociais, religiões. O jogo tá pegando todo mundo”, diz ele. Para a coordenadora, a prevenção precisa começar cedo, inclusive na infância. “As crianças também precisam ser monitoradas. É importante incluir outras formas de prazer na rotina delas, como esportes e leitura, para que não fiquem presas só ao jogo no celular. A gente já conhece as consequências dessa prática”, alerta. VÍDEOS: Mais assistidos do g1 Paraná Leia mais notícias da região em g1 Paraná.