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Câmera Ao Vivo

Como acusação de 'talaricagem' levou à execução de um jovem pelo tribunal do crime: 'Aqui é o crime organizado, amigão'

Luiz, apelidado de Menor, foi acusado de 'talaricagem' — termo usado no crime organizado para quem dá em cima de uma mulher comprometida. Jovem acusado de 't...

Como acusação de 'talaricagem' levou à execução de um jovem pelo tribunal do crime: 'Aqui é o crime organizado, amigão'
Como acusação de 'talaricagem' levou à execução de um jovem pelo tribunal do crime: 'Aqui é o crime organizado, amigão' (Foto: Reprodução)

Luiz, apelidado de Menor, foi acusado de 'talaricagem' — termo usado no crime organizado para quem dá em cima de uma mulher comprometida. Jovem acusado de 'talaricagem' é executado por tribunal do crime O Profissão Repórter desta terça-feira (13) trouxe à tona os detalhes de um julgamento clandestino realizado por uma facção criminosa que terminou com a execução de um jovem de 22 anos. Luiz, apelidado de Menor, foi acusado de "talaricagem" — termo usado no crime organizado para quem dá em cima de uma mulher comprometida. Veja no vídeo acima. A execução Robinho, apontado como uma das lideranças da facção, foi quem comandou o julgamento. Em áudios interceptados pela polícia, ele aparece ameaçando Menor: “Aqui é o crime organizado, amigão. Eu não quero saber de p* nenhuma, não. Eu quero saber o seguinte, truta: aconteceu o que aconteceu, e eu quero que vocês venham aqui onde eu estou para nós trocarmos esse papo. Se não vier, amigão, vai estar nas ideias comigo. Se eu tiver que buscar, eu vou buscar. A ideia é essa, meu truta, é só o que eu tenho para te falar, amigão", disse Robinho. Segundo as investigações, o chamado "tribunal do crime" ocorreu em uma chácara que era alugada para festas e churrascos. Escutas telefônicas detalham como foi o assassinato. "O irmão pegou, 'tá' ligado, irmão? E começou a enforcar ele, irmão. Levou ele para o boi e começou a enforcar ele, aí ele morreu e teve uns companheiros lá que cataram, jogaram em um carro e foram enterrar, irmão", contou um integrante da facção. Segundo as investigações, "tribunal do crime" ocorreu em uma chácara Reprodução/TV Globo Boi, nesse caso, significa “castigo". Robinho lamenta por não ter seguido a hierarquia da facção e pedido a autorização para realizar o tribunal do crime. “Eu só errei de não ter pulado lá e pegado o aval, entendeu, irmão?”. A defesa de Robson Ferreira, conhecido como Robinho, confirmou que ele é réu confesso. 'Aqui é o crime organizado, irmão': diz Robinho a Menor Reprodução/TV Globo 'Meu filho todo amarrado' A mãe de Luiz chegou a pedir o corpo do filho diretamente à facção. Em uma conversa registrada, ela implora: “O menino não é safado nem cagueta para ficar enterrado por aí. Vivo ou morto, vão ter que dar o menino para mim.” Integrantes do PCC informaram onde o corpo estava: em um canavial próximo à chácara. Foi lá que a mãe encontrou o filho. “Ô, Magrelo, o que é aquilo que fizeram com ele, Magrelo? Você é louco? Meu filho todo amarrado, Magrelo. Com a mão para trás, meu. Você é louco, Magrelo? O que esses caras fizeram, Magrelo? Acabou com a minha vida. Perdi o meu menino, Magrelo“, disse ela, chorando. A mãe não quis gravar entrevista ao Profissão Repórter. Ao todo, 15 pessoas foram condenadas pela morte de Luiz. A defesa de Edivan Murilo, conhecido como Magrelo, informou que ele nega ter tido qualquer contato com a mãe de Luiz, o rapaz executado. Disse que não reconhece a voz dele nos áudios e não atuou na intermediação junto aos membros da facção a respeito da localização do corpo. AÚDIO revela desespero de mãe ao encontrar filho morto pelo 'tribunal do crime': 'todo amarrado' Reprodução/TV Globo Veja a íntegra do programa no vídeo abaixo: Edição de 13/05/2025 Confira as últimas reportagens do Profissão Repórter: