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Axolote, espécie ameaçada e popular em jogo de videogame, é apreendido pela polícia no Paraná; veja outros animais resgatados
Comprar e vender axolotes é crime ambiental no Brasil, sujeito a multa de R$ 5 mil por animal apreendido. Tartarugas, araras, aranhas e cobras também foram a...
17/06/2025 13:06
Axolote, espécie ameaçada e popular em jogo de videogame, é apreendido pela polícia no Paraná; veja outros animais resgatados (Foto: Reprodução)
Comprar e vender axolotes é crime ambiental no Brasil, sujeito a multa de R$ 5 mil por animal apreendido. Tartarugas, araras, aranhas e cobras também foram apreendidas em megaoperação desta terça (17). Axolote, anfíbio mania mundial entre crianças, é apreendido em megaoperação da polícia
Entre os animais apreendidos em uma megaoperação contra o tráfico de animais silvestres e exóticos, nesta terça-feira (17), está o axolote, espécie de salamandra ameaçada de extinção e popular em jogo de videogame. Estes anfíbios têm sido alvo de traficantes especialmente pelo sucesso que fazem entre as crianças.
A operação, deflagrada pela Polícia Civil do Paraná (PC-PR), foi realizada em quatro estados.
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O axolote, que vive em ambientes escuros e de água doce, é endêmico do México e está classificado como "criticamente ameaçado" na Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN) desde 2019.
Comprar e vender axolotes é crime ambiental no Brasil, sujeito a multa de R$ 5 mil por animal apreendido.
O axolote também ganhou projeção internacional depois de ser adicionado ao jogo Minecraft em 2021.
Axolote
Bruna Fernandes/RPC
Além do axolote, dentre as espécies apreendidas estão:
Tartarugas
Araras
Aranhas
Cobras
Sapos
Pássaros
A polícia também identificou que o grupo traficava onças, macacos e outros animais silvestres e exóticos.
Até a última atualização desta reportagem, 15 pessoas foram presas, incluindo um médico veterinário. Os nomes dos suspeitos não foram divulgados.
Animais apreendidos em megaoperação da polícia do Paraná
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A operação
Megaoperação no PR e mais três estados prende suspeitos de vender onças, araras e serpente
A polícia cumpriu 38 mandados de busca e apreensão em municípios do Paraná, São Paulo, Minas Gerais e Santa Catarina em endereços ligados aos suspeitos, como residências, clínicas veterinárias e cativeiros. Veja cidades abaixo.
Os suspeitos são investigados por tráfico de animais, maus-tratos a animais, falsificação de documentos públicos, lavagem de dinheiro e organização criminosa, com penas que podem chegar a 25 anos de prisão.
➡️ Segundo a polícia, a ação tem como objetivo desmantelar um dos maiores grupos de tráfico de animais do Brasil, com foco nos distribuidores nacionais sediados em São Paulo e nos distribuidores regionais responsáveis pelo fornecimento ao Sul, pelo Paraná, Sudeste e parte do Nordeste com Minas Gerais, e ao próprio estado de Santa Catarina.
A ação foi resultado de dois anos de investigações, que revelaram um esquema envolvendo mais de 20 mil membros em grupos clandestinos em aplicativos de mensagens e redes sociais, nos quais agentes da polícia se infiltraram.
“Esses grupos se organizam para a venda de animais em todo o território nacional, tanto no atacado quanto no varejo”, afirma o delegado da PC-PR Guilherme Dias, responsável pela investigação.
Como acontecia o tráfico de animais
Megaoperação no PR e mais três estados prende suspeitos de vender onças, araras e serpentes
PCPR
Depois de dois anos de monitoramento e investigações, a polícia informou que, se antes os animais eram expostos em feiras, atualmente é no comércio online onde são oferecidos, tanto em grupos fechados de aplicativos de mensagens quanto em redes sociais.
Na internet, os criminosos conseguem esconder identidades, reduzir a perda de animais em cativeiro e ampliar o alcance das vendas, segundo a polícia.
Os criminosos, segundo a polícia, também criavam redes de parceria entre traficantes especializados em determinadas espécies. Um deles poderia vender araras e tucanos, enquanto outro fornecia primatas, por exemplo.
A entrega dos animais ocorre de diversas formas, como aplicativos de transporte a ônibus e caminhões, conforme a investigação.
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